Os professores em greve do município de Caucaia estarão nesta quinta-feira, 21 de março, na Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE) para pedir o apoio de deputados e deputadas estaduais para o movimento que teve início no dia 14 de março.
A categoria destaca que a paralisação é motivada pela não garantia, pela Prefeitura de Caucaia, de adequadas condições de trabalho, assim como a gestão não cumpre diversos direitos que deveriam ser assegurados.
Entre as principais reivindicações, a demanda de reajuste salarial de 4,17% – percentual estipulado pelo Ministério da Educação. Até o momento, o único aceno da Prefeitura foi uma contra-proposta de reajuste de apenas 1%, porém, não oficializada, pois a gestão argumenta que não irá negociar enquanto os educadores estiverem em greve.
Outras problemas apresentados pelos professores, são:
– Falta de profissionais para o funcionamento básico das escolas e creches – faltam merendeiras, porteiros, auxiliares de sala, cuidadoras e professores;
– Falta gás de cozinha em diversas escolas;
– Falta energia elétrica em diversas escolas;
– Ameaça de desabamento de quadras e até desabamento de teto de sala de aula;
– Falta de segurança mínima nas escolas, vítimas de constantes
assaltos;
– Salas de aula superlotadas;
– Não cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Magistério, o que leva a professores estarem com três promoções em atraso;
– Não pagamento da ascensão funcional dos professores que concluíram graduações e especializações – são dois anos em atraso;
– Não pagamento de auxílio transporte para todos os trabalhadores que precisam. Atualmente somente professores recebem.
– A Prefeitura pratica ações de perseguição contra servidores e a entidade sindical que os representa, dificultando a organização dos
trabalhadores
– Não pagamento do direito de 1/3 de férias a 153 professores que ingressaram no serviço público através do concurso de 2016.
