O SUAS é uma conquista da sociedade brasileira instituída em 2005, sendo suas características a descentralização e a participação que tem como função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da proteção social brasileira. “Por isso é inadmissível que seus programas, projetos, seguros e benefícios sofram com os cortes de uma política econômica descomprometida com a pauta que atende a maioria mais desfavorecida da população. Não podemos aceitar que quem mais precisa do SUAS seja prejudicado, os trabalhadores não podem pagar essa conta”, disse Kellynia Farias, diretora do sindicato.
A preocupação maior se refere aos cortes no PBF e como se esvaziaram as políticas de assistência no governo Temer, expressas pela redução das fontes de financiamento para CRAS e CREAS, além da redistribuição de recursos da assistência para políticas de educação infantil, dentre outras pautas.
Servidores da Assistência, usuários e Sindsep fizeram uma intervenção no setor do Cadastro Único e na reunião dos Povos Indígenas, também ameaçados pelo programa do presidente ilegítimo. Na ocasião, servidores da Assistência Social, o Conselho Municipal de Assistência Social e os usuários socializaram os desafios e riscos do retrocesso das políticas de assistência. Há o risco da redução do atendimento e acesso, “com a proposta de que o Cadastro Único seja operacionalizado pelo INSS o que representa a redução do benefício para a população”, alerta Naylma Maia do Conselho Municipal de Assistência Social de Caucaia.
“Nosso sindicato tem se comprometido com a defesa dos direitos dos trabalhadores da assistência e luta pelos direitos de todos os usuários que precisam do SUAS”, disse Maria Santos, presidente do Sindsep, reforçando a importância desse ato.
